segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Maçons famosos

Mozart talvez seja o mais popular dos músicos eruditos. Um verdadeiro gênio que, não obstante todas as dificuldades que atravessou em seus poucos anos de existência física, criou composições elegres que exaltam a vida. Uma ótima maneira de definir sua obra é a célebre sentença que diz que 

“quando os anjos tocam para Deus, eles tocam Bach

mas, quando tocam para seu próprio prazer, tocam Mozart”.

     Joannes Chrysostomus Wofgangus Theophilus, que ficaria conhecido como Wolfgang Amadeus Mozart, nasceu em Salzburgo, na Áustria, em 27 de janeiro de 1756. Conta-se que num domingo, ao voltar da missa com o amigo trompetista Andreas Schachtner, Leopold encontra o filho, todo manchado de tinta, a rabiscar furiosamente suas folhas de partitura. Quando ia repreendê-lo, percebeu que o menino havia composto um concerto para cravo. “Mas isso não é muito difícil de interpretar?”, pergunta o pai. Mozart responde que não e senta-se imediatamenet ao piano para demonstrar. Em outra ocasião, Leopold e Schachtner tentavam interpretar um trio a dois, quando Mozart pediu para participar, dizendo que para ser segundo violino não precisava aprender nada. E provou o que dizia.

     Mozart jamais foi à escola ou teve outro professor que não o próprio pai. Com apenas sete anos já compõe e toca cravo, órgão e violino. Já havia passado por Viena e tocado para o Imperador Francisco I, que o chamou de pequeno mágico, e no Palácio de versalhes, em Paris. Em abril de 1764 a família segue para Londres, onde Mozart compõe sua primeira sinfonia. É neste período que, influenciado por Johann Christian Bach (filho de J. S. Bach e também maçom), Mozart se apaixona pela ópera italiana. A Flauta Mágica é inspirada nos ideais maçônicos.

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