quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Vale a pena ler de novo

O Paradoxo do Nosso Tempo

George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios,
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente vamos a igreja.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. 
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. 
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de
caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. 
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares
despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das
rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. 
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. 
Lembre-se dar um abraço carinhoso   em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito. 
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize   sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
 


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